Cinco frases que todo professor odeia ouvir

Professores são humanos. Foi-se a época em que os alunos imaginavam as salas de professores como um santuário envolto em segredos. Foi-se a época em que o magistério era visto como vocação nata e na qual o professor trabalhava de forma exclusiva em apenas uma escola. Hoje as relações são muito mais agressivas, há um estresse latente em todas as salas de aula, professores tiram licenças por estarem esgotados e por dividirem-se entre muitos locais, alunos reprovam ao após ano por não conseguirem assimilar o básico dos conteúdos. Em meio a tudo isso ainda vemos um tratamento ríspido entre as partes. Pensando nisso, apresento cinco frases que a maioria dos professores odeia ouvir. Todas estão devidamente comentadas ao sabor de duas neosaldinas e uma xícara de café expresso.

Uma explicação linguística para os críticos dos metabloggers

Você, assim como eu (cacófato estranho) já deve ter parado para pensar no porquê dos posts dos metablogs serem tão parecidos para não dizer iguais. Sim, meu leitor, eu também já me perguntei isso. Nunca dei a devida importância nem olhei para isso com um olhar que não fosse o do simples leitor. Isso até hoje.

Você, certamente, já ouviu lá nas aulas do Ensino Médio aquele seu professor falar sobre intertextualidade. Não se lembra? Veja a definição então:

Intertextualidade é a relação entre dois textos caracterizada por um citar o outro.

O fato é que se ficássemos apenas nessa definição, poderíamos reduzir a discussão ao fato de um metablogger descobrir algo e TODOS os outros copiarem.

Leia: Nem tudo é mau quando copiam os posts?

O que eu disse anteriormente também não é verdade. Embora eu creia que haja muito blog por aí copiando o que a Juliana, o Marcos e o Compulsivo escrevem, vemos semelhanças mesmo entre os três blogs citados. Isso é um problema? Não, meu embasbacado leitor. Isso não é problema.

Falo isso embasado no fato de que há diferentes tipos de intertextualidade. A intertextualidade pode ter uma base temática quando os textos apresentam em comum um tema, uma determinada ideologia ou visão de mundo. Também podemos ter uma base estilística, quando o texto apresenta certos procedimentos muito conhecidos em outro texto, como, por exemplo, o emprego de palavras, expressões e até estruturas sintáticas similares. Veja os exemplos abaixo:

Meus oito anos (Casimiro de Abreu)

Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!

Meus oito anos (Oswald de Andrade)

Oh que saudades que eu tenho
Da aurora de minha vida
Das horas
De minha infância
Que os anos não trazem mais
Naquele quintal de terra!
Da rua de Santo Antônio
Debaixo da bananeira
Sem nenhum laranjais

E agora, quem vai trollar o poeta Oswald de Andrade por ter feito algo praticamente igual ao que Casimiro de Abreu escreveu? Pense nisso antes de criticar posts semelhantes.

Uma bela metáfora sobre a vida

Gosto de metáforas. Elas são muito mais expressivas do que a palavra nua e crua… Além disso, as metáforas traduzem conceitos profundos em uma linguagem acessível à massa. Vejam o caso desse texto chamado “a Lagarta e a Borboleta”. Poderia passar despercebido ao leitor comum, mas vocês que me leem estão acostumados a uma linguagem um pouco mais trabalhada. Deixarei que leiam, se quiserem, e tirem suas próprias conclusões por meio de suas próprias associações.
“De cinco em cinco anos, num brejo, todos os insetos elegiam um representante. O vencedor da eleição era chamado de o Rei dos Insetos, e este ganhava poderes para definir os sistemas de trabalho das formigas, os horários do canto da cigarra e até altura do vôo dos mosquitos.
Em todas as eleições duas forças polarizavam a intenção de votos. Tinha o grupo dos insetos que votavam na Lagarta e o grupo dos insetos que votavam na Borboleta.
Desde a primeira eleição, a Borboleta sempre foi eleita, deixando os Lagartistas com raiva. Os insetos optavam por escolher a Borboleta como representante porque ela era vistosa, bonita, enquanto a Lagarta tinha um aspecto repugnante, com seus pelos saltando pelo corpo asqueroso e, apesar de ter boas idéias, nunca era eleita.
A Formiga, como Lagartista, não se conformava - Não é possível que estes insetos votem numa borboleta, só porque ela tem asas coloridas.
Já a mariposa não escondia sua admiração pela prima borboleta: - Ela é um luxo!!! Voto nela sempre!!! Minha vida está boa como está. Para que eu vou querer mudar?
Depois de várias eleições, os insetos cansaram-se da mesmice das Borboletas. Os insetos queriam algo novo, algo que mudasse a vida no brejo. Resolveram então que seria eleito a Lagarta. Finalmente, depois de anos, as Lagartas tinham chegado ao poder. Podiam agora expressar seus projetos para o brejo.
O brejo estava em festa, mas no dia da posse, algo tinha acontecido, a Lagarta havia se transformado numa Borboleta e assim, tudo continuou como antes.”
Preciso explicar ou você reconhece a situação?

Nada de comparações, por favor!

Não adianta. Desde que o mundo é mundo que as pessoas comparam aquilo que têm, possuem, podem… Lembro-me da história de um pai que tinha muitos filhos, mas que estimava mais um do que os outros. Os irmãos, enciumados, planejaram matar o preferido. Por motivos que não cabem aqui, o preferido acabou num futuro um pouco distante, ajudando toda a família.
Há comparações de todo tipo por aqui.


Imagem moralmente ofensiva trocada por esta do site Arte e Fotografia
“E agora, mostro o que sei fazer de melhor no sofá?”


Comparam-se os posts dos blogs, a qualidade da escrita, o valor dos comentários e até os ganhos com redes de afiliados. Comparações como estas são burras. Como posso afirmar que um post meu é melhor que outro se estão envolvidos valores subjetivos como a amizade daqueles que leem? Ou você vai negar que nunca deu RT lá no twitter apenas porque era algum amigo seu que mandava? Eu já e não me arrependo.
Valorizo, no entanto, os meus poucos leitores aqui, pois sei que são, no mínimo inteligentes para perceber que não escrevo para agradar um ou outro ou para mostrar como fulano errou… espera. Eu faço isso sim, mas é só um pouquinho… a lingua é suja, mas eu sou limpinho.

Blogar é um ócio muito trabalhoso

Nas últimas semanas tenho visto e ouvido muita gente falar sobre blogar. Alguns dizem ter perdido a esperança, outros abandonaram os blogs. Muitos, no entanto, fizeram o que qualquer blogueiro faria: escreveram sobre o assunto.

Imagem moralmente ofensiva trocada por esta do site Arte e Fotografia


Não poderia ter sido melhor. O assunto ganhou a dimensão que o problema tem, os comentários exasperados encheram os posts, as visitas subiram e em praticamente todos os blogs que visitei havia links para “os mesmos blogs”. Algum problema nisso? Pra mim não há nenhum.
Fala-se sobre a criatividade, sobre a falta de escrúpulos dos que copiam posts, falam até que aqueles que se aproveitam de hypes deveriam ser jogados no limbo. Eu concordo. Gente que se aproveita de hypes não merece ter um blog. Gente que não sabe escrever também não merece ter um blog. Gente que só posta piadas recebidas por e-mail não merece ter um blog e, por último, gente que ronca não merece ter um blog.
É final de semestre e muitas foram as pessoas que, indiretamente, reclamaram da falta de atualizações no Blog do Bauru. Entendo o descontrole da parte de alguns. Este é um blog que, nos tempos áureos, recebia até comentários do Compulsivo, da Juliana e do Marcos, pessoas que, probloggers ou não, produzem bastante e não têm o costume de comentar em muitos blogs. Claro, não escrevo para receber comentários, ou melhor, não imagino que alguém vá deixar um comentário aqui em todos os meus posts apenas dizendo" “legal, posta mais piadas assim”.
O fato é que se estamos numa “crise de identidade”, se há uma “falta de criatividade”, se “o RT virou o comentário do post” isso só prova que não temos problemas suficientes para nos preocuparmos, pois se o problema maior da vida de cada um é um dos grifados acima, fico feliz em saber que estamos todos bem.
A pergunta que não quer calar é aquela que está no meu MSN. Não sabe qual é? Que pena.

O brasileiro reclamamos de tudo

Tá reclamando da lista de convocados do Dunga? Reclamando que na tv brasileira não há um programa que preste? Reclamando que as coisas não aconteceram como você queria? Reclamando até do final da novela?

mulher_gostosa_tatuagem Que nojo! Toda tatuada não dá, né?
O brasileiro somos assim:

1 - Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.
2 - Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.
3 - Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.
4 - Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, dentadura.
5 - Fala no celular enquanto dirige.
6 -Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.
7 - Para em filas duplas, triplas em frente às escolas.
8 - Viola a lei do silêncio.
9 - Dirige após consumir bebida alcoólica.
10 - Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.
11 - Espalha mesas, churrasqueira nas calçadas.
12 - Pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao trabalho.
13 - Faz gato de luz, de água e de tv a cabo.
14 - Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.
15 - Compra recibo para abater na declaração do imposto de renda para pagar menos imposto.
16 - Muda a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas.
17 - Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10 pede nota fiscal de 20.
18 - Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.
19 - Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.
20 - Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado.
21 - Compra ou baixa da internet produtos pirata ou roubados, com a plena consciência de que os são.
22 - Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.
23 - Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem.
24 - Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.
25 - Freqüenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho.
26 - Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis.... como se isso não fosse roubo.
27 - Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha.
28 - Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado.
29 - Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem.
30 - Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.
31 - Quando recebe troco a mais, fica quieto e não devolve.
32 - Finge que está dormindo para não ceder o lugar para os idosos ou deficientes.
33 - Joga lixo nas ruas quando não está sendo observado.
34 - Vende o carro para desmanches ou receptadores  e dá queixa de furto.
35 - Adultera combustíveis, alimentos e remédios...

E quer que os políticos sejam HONESTOS? Escandaliza- se com a farra das passagens aéreas? Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo. Ou não? Brasileiro reclama de quê, afinal?
Se em vez de desejar estar no lugar deles, lutássemos para tirá-los de lá, as coisas seriam bem diferentes.

E antes de virmos com a bandeira da ética e com a frase-feita de "não fazermos aos outros o que não gostaríamos que os outros fizessem a nós, lembremos de que não existe errinho ou errão. Erro é erro sempre.

Como eliminar os trolls inconvenientes

Sim, fui redundante propositalmente!

troll_spam Pena que não haja um desse para o troll offline.

Fonte? Um site gringo por aí.

Como se tornar o pior aluno de sua escola

pior aluno da escola
Quando vi na timeline o tweet de um dos repórteres do programa humorístico CQC, não quis inicialmente acreditar que seria mesmo um livro. Claro, fui conferir e para meu espanto é sim um livro. Pior que isso… já está na segunda edição. Não vou questionar a qualidade do material nem o tom humorístico dado à obra. Pensei apenas no desserviço prestado à Educação. Sim, defensores do Danilo, joguem suas pedras no autor desse blog. Chamem este espaço de latrina, mas não queiram me convencer de que isso é Literatura. Após ler o texto “Quando crescer não quero ser professor” publicado no Análise de Textos, escrito brilhantemente pela prof.ª Vânia, depois de ler o post da jornalista Emanuelle Najjar a respeito da atual condição em que se encontra a educação e como o professor é visto por seus alunos, a descrição que encontrei a reportagem me causa um nojo sem tamanho. Fiquem com o final desta e opinem se ainda tiverem estômago.

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“Como se Tornar o Pior Aluno da Escola” foi lançado em novembro de 2009 e já está em sua segunda edição. No livro, o humorista do “CQC” conta que bateu recorde de broncas, suspensões e expulsões na época que estudava e dá dicas de como fazer bagunça e se dar bem na vida. “Ser o melhor aluno da escola é para os fracos! O estudante nota 0 exemplar aguenta bravamente a patrulha dos certinhos, tira de letra as punições e terá em sua sala de troféus as mais variadas advertências e suspensões, tornando-se uma lenda para as próximas gerações escolares. Você está preparado para se tornar o pior aluno que a escola já viu? Então seja bem-vindo a este curso intensivo”.

É mole?
Vislumbro meu leitores, tão críticos por natureza, reclamando por eu ter trazido tal assunto pra cá e, em coro, gritando “Ei Danilo, vai tomar no…”
Fonte: Abril.com

Nem tudo é mau quando copiam os posts?

Se tem problema se você copiar meu post? Não, campeão! #ironia

Nessa manhã, um título muito sugestivo apareceu no meu leitor de feeds, leia-se, GReader. O artigo publicado no blog “O blog do dinheiro” dizia que “Nem tudo é mau quando nos copiam os posts”. A princípio, imaginei que seria mais um daqueles artigos que falam sobre assinar feeds ou de como os links internos podem pegar de calça curta os desavisados copiadores de posts. Não foge muito disso não. Estamos já acostumados a comentários no Twitter acerca de posts de “nossos blogs” que foram copiados por outros. Normalmente se faz uma fogueira santa e o kibador sofre um ataque em massa de agulhas, se torna maldito no meio e no fim das contas, sabendo que não somos flor que se cheire, acaba fechando o blog ou, no mínimo, tirando a postagem. Há, no entanto, quem não ligue pra isso. Eu, até certo ponto, não ligo. Tudo bem que o que publico não é assim tão original, pois se ainda não foi escrito, por alguém, é, no mínimo, senso comum, chavão, clichê. Mas há quem passe tempos pesquisando e escrevendo o que publica nos blogs.

Vejam os pontos levantados pelo post que deu origem a essa viagem que você lê agora.

“… será muito difícil, ou mesmo impossível, uma copia de um dos meus posts indexar melhor que o post no meu blog…”

Estranho isso. Lembro-me de, recentemente, vermos posts de um kibador ocupando um lugar de destaque maior que os posts da autora original. Lembram-se do caso da Juliana Sardinha e do kibador que se gabava de ganhar centenas de dólares apenas com plágio?

“… O que acaba por acontecer é que este tipo de blogs nunca indexa bem nos motores de busca para qualquer pesquisa, e o seu autor depressa abandona este método de ganhar dinheiro para passar a outro.”

Discordo. Se eu copio algo de alguém e não faço esforço nenhum para isso, abandonaria um recurso que um dia pode vir a render-me algo? Não acho que alguém tenha a ideia falsa de que do dia pra noite conseguirá se manter apenas com o dinheiro oriundo dos blogs. Mesmo quem hoje vive disso já passou pela experiência de não ganhar mais que um dólar por dia.

“… a realidade é que o Google faz um trabalho relativamente bom em identificar qual é a fonte original, mesmo quando não há um link de quem copia para o conteúdo original…”

Este post, já citado anteriormente, mostra o contrário.

Aí é que vem o ponto em que o Custódio elenca as “vantagens” de ter um post copiado:

- Links para o nosso blog

- Links de afiliados

- Mais visitas

Nos três casos, as vantagens estão condicionadas à permanência de links do nosso blog dentro do artigo plagiado. Confesso que não penso assim. Quem copia um post na íntegra demonstra uma falta de inteligência danada. É inegável que o mau caráter irá copiar, mas retirará os links do artigo original e, se for um pouquinho competente, mudará o texto de forma que não seja reconhecido pelos motores de busca como se fosse o mesmo artigo. Se isso é difícil? Vejamos como copiar um post sem ser pego:


Tutorial de “Como plagiar com competência”


Se até ele aprova, desconfie!

1- Peguemos um post qualquer. Escolhi o sugestivo “Plágio é atestado de burrice”, escrito brilhantemente pela Emmanuele Najjar. Nele, encontramos o seguinte trecho:

“Lembra daquilo que os mais velhos costumam dizer? Que roubar é feio? Isso não é coisa de gente chata. Eles estão certos. Quer conquistar um espaço? Trabalhe por ele. Os resultados podem demorar, mas eles sempre surgem. E de qualquer modo não é com plágio que se consegue relevância. Ctrl+C e Ctrl+V em quem tem destaque não é garantia de sucesso e sim de incompetência. Quando descoberto não resta grandes motivos para ter orgulho. Todo mundo sabe que na Internet, algo que não falta é pedra pra jogar.

Perfeito, não? Vamos ao próximo passo.

2- Saiba um pouco a respeito de sinonímia e gaste algum tempo com um dicionário. O blog Análise de Textos pode ajudá-lo nisso.

3- Reescreva o mesmo texto usando expressões semelhantes. Veja o resultado:

Não é segredo para ninguém e isso tem sido dito pelas pessoas de mais idade desde que éramos pequenos: roubar não é correto. Quem quer crescer em qualquer área deve se dedicar, pois ainda que os resultados não apareçam como que por mágica, em algum momento, se tudo for feito corretamente e com perseverança, será reconhecido. Ninguém, em tempo algum conseguiu reconhecimento copiando deliberadamente a criação de outros. Além disso, não é apenas o texto, por mais que se diga que o conteúdo é fundamental, que garantirá o sucesso de um blog. Layout, divulgação, SEO, tudo coopera para o sucesso de algo na internet. Por fim, quem copia, se for pego, perderá o trabalho de algum tempo, pois sempre haverá alguém que reconhecerá o que foi copiado e aí o melhor será mesmo trocar de nickname, pois estaremos de olho.

E então? Reconhecem o texto da Manu? Eu sim, até porque fui eu quem copiou. Reparem que não retirei um link que havia no trecho que copiei dela, pois queria mostrar que isso pode acontecer e você será pego.

Preciso dizer mais alguma coisa?

Judiarei de você se me denegrir

Numa de minhas aulas da semana passada, comentei com os alunos que toda fala, todo texto, todo desenho é uma manifestação discursiva. Não quero, no entanto, tecer comentários sobre Análise do Discurso. Quero apenas lembrá-los do quanto somos podres e hipócritas no uso delas.
É certo que nossas palavras são carregadas de significados. Não posso dizer para o meu amigo Cidão que “apesar de corinthiano ele é muito gente boa”, pois posso ser acusado de preconceituoso. Não posso dizer que meus amigos são todos heterossexuais (se é que todos são), pois posso ser acusado de fazer acepção de pessoas, acusado de achar que os homossexuais não servem para ser meus amigos. Acordem, babacas. Nossos discursos são sim carregados de significados, mas ninguém pode acusado de preconceituoso apenas porque faz as suas escolhas. Uma coisa não anula a outra; escolher algo em detrimento da outra opção não significa que a outra não preste.

Vejam, por exemplo, que usamos palavras e não atentamos para seus significados. É certo que você já disse algo parecido com isto:

"Gosto de judiar dos gatinhos que namoram no telhado de casa."

judiar: fazer com os gatos aquilo que os nazistas fizeram com os judeus?

"Não ande com o Hugo Meira, pois irá denegrir sua imagem."

denegrir: tornar sua reputação como a de um negro, enegrecer?

É certo que viajo na maioria das vezes, mas já está torrando essa conversa em torno do politicamente correto. Está torrando. O Fernando que o diga.

Como fazer amigos e influenciar pessoas

Quantos posts você já leu a respeito da importância das redes sociais na divulgação de blogs e eventos? Muitos? Eu também. Muito se diz sobre a importância de manter bons relacionamentos para que seus empreendimentos ganhem vida. Mas quer saber de uma coisa? Mais importante que fazer amigos é mantê-los.
Tenho discutido isso com dois ou três amigos. Estamos numa época (final de ano, andropausa, desemprego) que qualquer faísca causa uma explosão terrível. É o que tem acontecido. Temos andado tão cheio de dedos, pisando em ovos que já já o Twitter, por exemplo, perderá a razão de existir. É uma faca de dois gumes.

Você faz parte desta corja?

[WALLPAPER] A casa Há quem goste de ficar apenas na superfície.

Numa breve discussão com um  amigo a respeito de como a natureza fala mesmo sem ser dotada de linguagem, chegamos ao ponto em que concordamos:

Os animais são dotados de instinto.Os humanos são dotados de intenção.

Isso levou-me a pensar numa tal corja de blogueiros que replicam conteúdo. Nem falo aqui dos casos descarados de plágio. Falo daqueles que blogam mecanicamente. É como dirigir um carro. No início pensamos no que faremos. Após algum tempo, a prática faz com que essas ações sejam mecânicas.

Não me venham dizer que um post como este não é dotado de intenção. O que o diferencia é que ele não é dotado de intenções permissivas, pois pretere a discussão, a argumentação em nome dos cliques, do rendimento.

Dizer que me preocupo com isso pode dar margem aos propagadores de #mimimis que logo dirão que afirmo isso por pura inveja já que eu gostaria de ganhar dinheiro com o blog, mas não consigo. Digo, em relação a isso, que desejo que na hora de dormir você sonhe que está tendo uma noite de amor com o Alexandre Frota.

Pensar sobre o que se escreve dá trabalho e pode trazer problemas para o redator, mas é um preço que vale a pena pagar. Você, como eu, está disposto a ser superficial?
P.s.: estou a ponto de queimar a língua, mas não tenho de dar satisfações a ninguém, né?

Bandeira branca amor…

As últimas notícias dão conta de que muitos blogueiros (guardadas as devidas proporções)  têm sido processados por causa de posts em que criticavam serviços ou pessoas e até por causa de comentários feitos em seus blogs. espalhando terror, descobriu-se um novo filão para advogados. Processos movidos contra blogueiros ou empresas (como foi o caso do Rubinho contra o Google).

No meu tempo

No meu tempo…

  • As pessoas não morriam de AIDS como agora;
  • O top 10 das rádios tinha Legião, música inédita de Michael Jackson;
  • O Fantástico não era essa droga que é hoje;
  • O Alberto Roberto me fazia rir horrores;
  • Não precisávamos de tantas explicações para evitar mal entendidos com os amigos na internet;
  • Vingança de namorado era contar os segredos dela na roda da cerveja e não expor as fotos do dia em que foram ao motel;
  • Briga de torcida era tirar onda com os amigos no trabalho;
  • Eu pedalava 50 Km e ainda empurrava meu primo no final do percurso;
  • Eu namorava alguém que morava a 450Km e achava isso normal;
  • Eu não pensava em ter filhos;
  • Eu reprimia meus desejos;
  • Ei via meu amigo tomar reguada na cabeça e achava um ato normal do professor.

dona mercedes

A disciplina era mais rígida.

E você? Do que sente falta?

Consumo sustentável é mesmo o ó?

Noutro dia postei algumas questões pertinentes a respeito do consumo sustentável. Outras perguntas surgiram daquela conversa com meu amigo docente. Vejamos quais são.
"Existem alternativas?"
Usar Linux em vez de Windows, vaselina em vez de Ky, ir de bicicleta em vez de ir de carro… a vida é cheia de opções. No caso do consumo, procurar soluções alternativas pode evitar o consumo exagerado de produtos é o que devemos fazer. Canecas de plástico substituem copos descartáveis. Livros e roupas usadas podem ser tão bons quanto os novos. Oferecer o uniforme escolar de seu filho para outro aluno que não tem condições de comprar, encapar os livros, usar o verso do papel para imprimir coisas de menor importância ou mesmo fazendo bloquinhos para deixar ao lado do telefone… Se quisermos viver em um mundo diferente, precisamos começar a procurar soluções diferentes para velhos problemas.

Desculpe se te machuquei por dentro

Algumas histórias que rodam pela internet são constantemente confundidas com fábulas. Estas são textos que usam animais como personagens os quais possuem características humanas. É uma narrativa inverossímil, com fundo didático. Por ser atemporal, pode ser aplicada às diversas épocas e contextos. Veja, por exemplo, o caso da “fábula do porco-espinho”. Dito isso, vamos ao textículo:
Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor. 
Por isso decidiram se afastar uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados.
Então precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros. Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.
Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
E assim sobreviveram.
Moral da História: O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar suas qualidades.
Primeiro que esta história não é uma fábula, mas isso nem é o mais importante. Temos visto, nos últimos dias, casos de convivência atribulada na internet.
“Credibilidade não se conquista somente por competência e talento, mas também por maturidade.”

Voltando à “fábula”, é preciso que tomemos consciência de que para convivermos, muitas vezes, vamos nos ferir, mas é necessário tudo isso. Invariavelmente, como já disse por aí, me magoo com algumas coisas que pessoas a quem sigo falam no Twitter. Isso, no entanto, não me impede de continuar conversando com eles. Consigo lidar com essa quebra de expectativas que construo em volta de cada um. Fica, no entanto, a pergunta:

Como você age quando é contrariado?

Big Brother 7

Hoje, pela primeira vez, vi a propaganda o comercial do BBB 7. Não me entusiasmo com esse programa, mas pego-me assistindo aos últimos paredões, torcendo para que alguém se ferre. Claro, os manés que acessam meu blog querem saber das mulheres, não é? Claro, até a Globo, que não é tonta nem nada, valoriza, pois aumenta a audiência. Creio que existem dois tipos de telespectadores do BBB 7 e esses são separados por gêneros:

- Homens: preocupados em ver as gostosas do programa, adoram quando o circo pega fogo.

- Mulheres: analizam cada participante, torcem pelos desfavorecidos socialmente (lembram-se da Cida, Agostinho...) e ainda telefonam no dia do paredão.

Curioso como sou, vi as participantes do BBB 7. Está curioso também, clique aqui.


P.s.: mulheres, não deixaria vocês na mão. Vejam aqui, os peludos do BBB 7