Feliz dia dos professores?


Eu deixaria passar em branco, pois não vejo motivos para grandes comemorações, no entanto, sinto-me, quase na obrigação de falar algo a respeito desse dia. Lendo recentemente alguns textos a respeito da profissão de professor, revi um comentário do professor Paulo Freire. Não nego meu desconhecimento a respeito de sua obra, mas respeito-o como educador que foi e pelas contribuições que deu aos estudos sobre Ensino. No comentário  a que me referi anteriormente, o professor dizia que hoje em dia muitos são os que bradam aos quatro ventos que a educação é importante para seus filhos. É inegável o esforço que alguns fazem para acompanhar a vida escolar dos filhos e o valor que dão para a própria escola. Estes, porém, não gostariam que seus filhos fossem professores. Isso, no mínimo, demonstra que a sociedade como um todo reconhece a dureza do trabalho e as condições em que trabalham aqueles que dedicam seu tempo para transmitir um pouco daquilo que a humanidade produziu de conhecimento ao longo de sua história. Pergunto-me, no entanto, o porquê dessa mesma sociedade levantar-se contra os professores quando estes decidem reivindicar melhorias para a classe. Por que permitimos que eles continuem desvalorizados? Responsabilizamos os professores pelo fracasso da educação e mesmo assim alguns ainda resistem, ainda continuam apaixonados pelo trabalho.

[IMAGEM] (818) É tão fácil exercer a profissão…

Hoje é o dia em que comemoramos o “dia do professor”. Não considero a data um convite para a discussão da profissão nem acho que deveria ser feriado. Gostaria, sim, que todos os dias, pais, alunos, sociedade, repensassem seus papéis e atitudes, pois é no dia-a-dia que demonstramos o compromisso com a educação que queremos.

Por último, fica o convite para que meus amigos, professores, “não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.”

Update: Não há imagem que melhor reflita o atual estado das salas de aula na Rede Pública de São Paulo do que esta:

Rede Pública São PauloCharge da Folha de São Paulo de algum dia há muitos anos.

P.s.: post baseado em reflexões do Professor Paulo Freire, um reclamão como eu.


25 comentários

Meu amigo, Bauru. Suas palavras estão extremamente coerentes, mas acredito que esta área ainda será valorizada. Aqui, os professores estão migrando para Cursinhos para Vestibular e Concursos ou para as Faculdades e Universidade. O Governo, infelizmente, não dá atenção aos Professores, então o caminho está sendo esse.

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“não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”.Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda .”

Estes dias estavamos discutindo no Fórum do Controle Remoto (http://www.controleremoto.tv/forum/viewtopic.php?f=9&t=33&start=0) sobre a Profissão Professor e eu cheguei a conclusão que professores natos estão muito escassos.

Parabéns pelo texto e pelo dia!

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Lecionar É Para Os Apaixonados - Wagner Campos
http://magicoolbox.blogspot.com/2009/10/professor-ser-ou-nascer-eis-questao.html

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Vivis, obrigado pelo comentário! Já estava sentindo sua falta aqui no meu espaço.

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Richard, acha mesmo que ela ainda será valorizada. Acompanhar um pouco daquilo que o atual governo paulista está fazendo com a Educação me faz acreditar exatamente no contrário. Mesmo assim, obrigado pela visita.

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Sempre critico quem critica a profissão:

1- nao esta satisfeito?? cai fora, procure outra coisa, ninguem força uma pessoa a ser professor, agora nada justifica continuar fazendo a mesma coisa por anos e não suportar aquilo.

2- Se a docencia fosse algo tão ruim, cursos de licenciaturas seriam fechados e haveria falta de professores como há falta de medicos. Pode até faltar professor numa escola, mas não será por falta do profissional formado na area, os cursos de pedagogia, letras, matematica, estão lotados.

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Iara, quer dizer então que temos que aceitar tudo de errado que vem acontecendo ano após ano?
Se nós estamos na profissão é porque gostamos do que fazemos e queremos vê-la melhorar. Temos o direito de reinvidicar e de protestar sim, pois queremos condições decentes de trabalho.
Não dá para suportar uma legislação educacional que arrocha os nossos salários, superlota classes e nos faz ser meros figurantes em sala de aula. E depois vem a mídia dizer que a culpa do fracasso dos alunos é nossa. Tudo vem para malhar o professor. Estamos cansados e queremos respeito!

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Este comentário foi removido pelo autor.

Iara, Iarinha, o governo fez bem o serviço dele de incutir na sua cabeça que tudo anda muito bem. "Venha trabalhar com gente interessante" é a propaganda. Reclamar das condições de trabalho é um direito que assiste a todo e qualquer trabalhador. Acredito que você sempre "critique quem critica profissão" porque está satisfeita com as condições que são dadas a você. Vamos ao que você disse antes de eu continuar:

1- Não estou satisfeito mesmo. Ninguém me forçou a ser professor. Sou e gosto do que faço, mas isso não significa que eu tenha de suportar por anos as condições que me dão para trabalhar.

2- Pra falar sobre isso você deveria pesquisar. Vá até uma faculdade e veja em classes de formandos a quantidade de alunos. Volte e leia meu post. Em algum momento eu disse que a docência é ruim? Suponho que você ache a Medicina uma carreira ruim. É o que se entende pelo seu raciocínio. A diferença entre sobrar professores na Rede Pública e faltar médicos está na importância dada aos dois profissionais. Se o professor para e reivindica algo, o governo não atende porque não há prejuízo financeiro pra eles, as aulas deverão ser repostas, sem contar que há um bando de pais que mandam os filhos para as escolas apenas para ter quem cuide enquanto eles trabalham. Se um médico, policial, os Correios, qualquer outra proffisão para, todo mundo reclama e o governo, pra tirar o dele da reta, senta pra negociar.

Terminando, você é funcionária pública, não é? Experimente retirar aquela folha de sulfite impressa e que está pendurada atrás de quem atende diretamente o público numa repartição. Falo daquela folha que diz que "desacatar funcionário público é crime". Imagino que você gostaria de ter de ficar numa sala com 40 ou mais alunos. Entre eles haveria drogados e muitos até com armas, ameaçando colegas de trabalho, estourando bombas em banheiros e depredando o patrimônio público que você, Iara, pagou, suponho, com seus impostos. Imagino que você goste de todos os anos pagar pelas carteiras, pintura, livros que alunos destróem nas escolas por todo Brasil.
O buraco é mais embaixo, Iara. Quem está na escola sabe bem o que acontece e não é você, ou qualquer outro que vai me dizer se posso ou não reclamar condições de trabalho melhores para eu exercer a profissão pela qual tanto zelo.

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Esse é um assunto sempre polêmico. Poucos sabem, mas sou professora também. Lecionei por uns quatro anos depois de formada, mas depois larguei a carreira, não porque eu quis, mas porque precisei.

Quando eu decidi ser professora (isso mesmo: eu que quis ser), meus pais (principalmente minha mãe) quase teve um colapso nervoso. Gritava: "Tá louca? Vai morrer de fome!". Mas ninguém conseguiu mudar meu pensamento. E fui lá e me formei, muito feliz, por assim dizer.

Hoje não leciono mais porque escolhi uma carreira diferente das salas de aula. Mas elas continuam sendo minha paixão. Quando "desisti" de lecionar fiz isso consciente. Ninguém queria registrar minha carteira como profissional e as escolas só me contratavam como estagiária, e chega uma hora, querendo ou não, que precisamos de dinheiro para "sobreviver". Passei por vários ambientes de trabalho: fui caixa, trabalhei como vendedora, secretária e hoje sou jornalista (outra profissão que anda sendo muito discriminada). Fiz o que quis e não tenho nenhum arrependimento.

Hoje leciono somente como voluntária. Sou especializada em alfabetização de crianças com necessidades especiais, principalmente com Síndrome de Down. Amo meus alunos. Mas infelizmente não voltaria a viver da carreira docente, pelo menos não só dela. Ainda sonho, depois de graduar, em lecionar em alguma Universidade. Quem sabe...

Lembro de minha avó dizendo como ser professor era uma honra. Mulheres brigavam para disputar uma vaga no Instituto de Educação no Rio (pioneiro em nossa carreira até hoje). Agora, ninguém quer ser. Quando fazem essa opção na rede pública é justamente por falta de opção de algo melhor. E os poucos que fazem na rede particular, fazem porque amam ensinar.

Ensinar alguém não é educar. Educação vem de casa. Dividir suas experiências e seus conhecimentos é um dom que poucas pessoas tem. E infelizmente, hoje (como querem mais e mais analfabetos para poderem manipular), o governo não investe em educação por necessidades particulares e ambições pessoais.

Sinto pena... Pena daqueles que não aprenderam durante toda sua vida a importância que um professor tem. Eu agradeço todos os dias por todos aqueles que passaram, e passam, em minha vida, e fico muito feliz quando ando na rua e um ex-aluno meu grita: "Professora! Que saudade de você!"

É duro? É... Mas acima de tudo é gratificante, e isso ninguém tira da gente!

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Acho que gostar da profissão não tem nada a ver com remuneração.

Creio que não adianta nada campanhas estatais na mídia com valorização do professor como agente de mudanças sociais, sem promover uma verdadeira revolução no quadros de carreiras e até salários.

Creio que a profissão seja desgastante muito mais que outras, mas que político se interessaria em educar a população para não votar nele futuramente? O problema que vejo é este. A educação não é uma boa obra eleitoreira.

Mas enfim, torço para a revolução em prol dos professores.

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Hugo, não tem mesmo. Há muitas outras profissões que ganham pouco e a pessoa não deixa de fazer por amor ao que faz. Também acho que deveria haver uma revolução, mas não a de sofá. deveria haver um plano de carreira que valorizasse o profissional de forma que ele não precisasse se dividir em três empregos como eu.

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Em se tratando de Educação não dá pra ser na base do oito ou oitenta!

Existem professores e professores. Os que escolheram a profissão e os que não tiveram escolha... Os que reclamam de tudo, os que não se movem pra nada e os que acreditam que a Educação pode ajudar a mudar o mundo.

Acho que todos que entram na profissão, com ou sem gosto, têm noção do que vão encontrar. Só que isso não quer dizer que devamos nos acomodar frente às dificuldades. Se professores não se movimentarem para lutar por justiça social, melhores condições de trabalho, o que esperar dos indivíduos por eles formados?

Da mesma maneira, é inadmissível que alguns usem da desculpa do dia-a-dia sofrível, da desvalorização, para fazer um péssimo trabalho, para fazer das aulas um engodo.

Professor é profissão, e como tal tem que ser exercida com ética e bom senso.

Que todos os professores e professoras possam alcançar dias melhores, para fazerem melhor o que mais gostam!

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Muito bom o texto, Bauru.
Faço as palavras do Hugo Meira as minhas: "Creio que não adianta nada campanhas estatais na mídia com valorização do professor como agente de mudanças sociais, sem promover uma verdadeira revolução no quadros de carreiras e até salários."
Igualmente torço por um país em que os professores voltem a serem respeitados.
Agradeço a todos os professores. Principalmente àqueles que muito mais que ensinarem, passaram a vontade de aprender.
Brigadão Bauru, sucesso.

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Nívea, é muito bom ver você aqui no meu blog e deixando seus comentários. Eles são mais que pertinentes visto que você conhece os dois lados. É professora de Português como eu e trabalha na direção escolar. Você sabe bem a dor e a delícia de ser professor. Concordo com cada palavra que disse, principalemnete quando afirma que há muitos encostados nas escolas. Gente que se acomodou e não mexe um músculo para buscar a melhoria da classe, muito menos a dos alunos. "Professor é profissão, e como tal tem que ser exercida com ética e bom senso" é o que disse e faço coro contigo.

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André, meu ex-aluno e amigo, você sabe bem as agruras da profissão. Sabe ainda que há muitos que ensinam com amor, independente das dificuldades existentes ou criadas para impedir que uma aula seja bem feita, bem dada. Torço pelas mesmas coisas que você e agradeço por ter tudo alunos como você, o Néviton, a Jéssica, Aline, Karen e outros que foram, no mínimo, amigos durante as aulas.

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Não sou advogado e nem pretendo, mas vou defender o ponto de vista da Iara.

Ela quis dizer mais ou menos o seguinte: "Já que este produto está com um preço absurdo, vamos deixá-lo de lado, esquecido, para que seu produtor veja o que está ocorrendo e baixe-o".

Acredito que tenha sido isso que ela tentou expressar. Mas uma coisa eu digo, mestrados são a classe mais desunida possível!
Minha mãe é professora também (no momento ela não atua como), só que sempre disse, "elas são mesquinhas, vivem em grupinhos. Não se unem para nada!".
As coisas andam tão mal? Organizem-se e façam paralizações reinvidicando melhorias no serviço. Será que vocês conseguem? (não estou generalizando, ok?).
Só uma coisa eu falo. Faz menos de 6 anos que saí de escolas públicas e não era nem metade do que vocês falam que é hoje. Como que houve tanta mudança em pouco tempo?

Abraços

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Felipe, jura que viu dessa forma? Fiquei é pensando no sentido que quis dar à frase "já que este produto está com um preço absurdo, vamos deixá-lo de lado, esquecido, para que seu produtor veja o que está ocorrendo e baixe-o". Juro que não compreendi.
No mais, veja que sou um dos que afirmam que a classe é desunida. Participei no ano passado da primeira greve de professores depois que assumi meu cargo conseguido através de aprovação em concurso. Vi colegas furando a greve com medo de terem seus dias descontados. Vi alguns pelos cantos dizendo que não parariam, pois o que nós, grevistas, conseguíssemos, eles conseguiriam por tabela. Qualquer ato da classe não tem a adesão da própria classe. Sua mãe sabe bem do que está falando. Pergunte para qualquer mulher (por incrível que pareça, ocorre mais com elas) se elas têm amizades na escola? A maioria reclamará que sala de professores é um ninho de serpentes.
Sobre sua pergunta, já se conseguiu muita coisa através de negociações com o governo, mas sempre fica distante do que se tem por direito. Você já se perguntou o porquê dos deputados, vereadores, médicos e outras classes conseguirem aumentos, no mínimo, no valor da inflação? Pergunto. Se tivesse de atender as reivindicações de uma classe e os professores e os médicos do setor público estivessem parados... qual atenderia? Pense então em duas classes como professores e correios? Qual atenderia? Melhor... pense em... lixeiros e professores. Qual atenderia? É assim que o governo pensa. Ele tenta vencer pela canseira. Releia o que escrevi para a Iara e entenderá, ou então, leia o Estatuto do Magistério. Eu, como professor, tenho por lei a obrigação d elutar por melhorias. Tenho de cobrar dos meus superiores condições de exercer a minha profissão.
Sobre ter saído recentemente, eu ingressei no setor público em 2005 e não tinha nada a ver com o que há hoje. Os mandos e desmandos das secretarias de educação e do governo do PSDB conseguiram piorar e muito o que temos agora."Como que houve tanta mudança em pouco tempo?" Sua pergunta apenas me faz imaginar algum parente seu dando aulas numa classe com 40 alunos, sem apoio de direção e vc sendo obrigado a aprová-lo pelo simples fato dele ir na escola.

P.s.: comentário sem revisão mesmo.

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É, eu sei, a frase ficou sem sentido, este que só foi colocado depois, nas entrelinhas.
O que eu quis dizer foi para se unirem e fazerem greve, reivindicando melhorias para vocês.

Concordo com o que disse, que a classe é sempre colocada para segundo plano, mas se fossem unidos e fizessem paralisações nacionais, não cedendo por qualquer merreca que o Governo desse, aí sim teriam valor. Mas como falamos, vocês (a classe!!) não lutam pelos mesmos ideias. Se fossem só alguns, daria-se um jeito, mas com tantos...
É como disse, eles tem medo de perder um cargo que foi conseguido por meio de concurso.

Mas quem sabe um dia isso mude?!

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Felipe, o problema é que nacionalmente isso seria impossível, visto que cada Estado tem legislação própria para seus professores. Quer saber, mesmo dentro do município há enormes diferenças. A prefeitura de São José dos Campos, por exemplo, tem um plano de carreira que permite que um professor que tenha ficado em sala de aula, caso tenha acumulado todas as gratificações, aposente com o salário de um professor com mestrado que tenha se aposentado numa faculdade. No Estado, não temos isso e o que há tem sido tirado. Valeu por voltar aqui!

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Só posso falar uma coisa quanto à isso.

NUNCA o Brasil deixará de ser um país subdesenvolvido.

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Felipe, só posso dizer uma coisa diante de seu último comentário: Concordo!

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Acho errado os professores fazerem greve reivindicando melhores salários e plano de carreira.

O certo seria que a profissão já fosse valorizada no País pela importância de sua contribuição para a sociedade. Um bom professor ajuda em nossa constituição como cidadãos e influencia em nossa forma de pensar, ser e estar no mundo. "Só" isso.

Mas mesmo que essa valorização não seja uma realidade hoje, continuo achando que é errado os professores fazerem greve.

O certo seria que TODA a sociedade se levantasse e lutasse pelos direitos desses profissionais, sabendo que assim o fazendo estão lutando por si mesmos e pelos seus filhos.

O problema é que não é apenas a "classe dos professores" que é desunida. É o povo de modo geral. E isso é uma construção histórica, há motivos para ser assim.
O que poderia mudar esse cenário? Uma educação crítica e emancipatória? Mas para isso não precisaríamos que a Educação fosse valorizada e, junto com ela, seus profissionais? Círculo vicioso.

Como as duas hipóteses que levantei anteriormente não se concretizam, os professores devem SIM lutar pelos seus direitos. Porque quando fazem isso, não estão apenas lutando por seus interesses individuais (que também são válidos), mas por toda uma sociedade.

O dia que nem os professores lutarem pela valorização da Educação, realmente esse País estará perdido.

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Observação sobre o meu comentário anterior: eu não sou professora.

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Ana Flor, fico feliz que alguém que não é professora pense assim como você. Estamos cansados de sermos olhados pela sociedade como subversivos, como agitadores. O que os professores querem é apenas poder trabalhar de forma digna, sustentar suas famílias. Alguém que diga que deveríamos estudar para sermos professores de faculdades federais, por exemplo, esquece do fato de que com a rotina estressante dificilmente a maioria conseguiria isso. Por isso tenho visto tantos professores migrando para as escolas particulares.
Enfim, obrigado por seu comentário e espero que a cabeça da maioria da população seja, no mínimo, coerente como a sua.

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