Erros que não gostaria de ver - parte 4


"Você é um sujeito normal que nunca precisou fazer um nó em uma gravata em toda sua vida?
Mas agora aquela sua amiga siliconada está se formando e te convidou para a festa, que como de praxe, requer um traje de gala?
Não se apavore, caro amigo, eis um guia prático de como fazer um nó de gravata perfeito:"
Viu algo errado aí? Esse texto é parte desse post (veja o print clicando aqui) lá do Capinaremos. Você, como a maior parte dos falantes da Língua Portuguesa, não deve ter percebido a falta de uniformidade no uso dos pronomes. O quê? Isso mesmo.
Uma das dicas que normalmente dou aos alunos que prestarão vestibular relaciona-se ao uso correto dos pronomes ao longo do texto. Apenas recordando, temos três pessoas do discurso:

1ª pessoa: quem fala
2ª pessoa: com quem se fala
3ª pessoa: de quem se fala

De que forma isso é cobrado num texto?

Obviamente, numa redação, são avaliados diversos pontos e dentre eles está o domínio da língua. Saber adequar os pronomes, sejam eles demonstrativos, possessivos, de tratamento é essencial para uma boa avaliação de seu texto. Assim, temos no texto inicial:

Você (terceira pessoa referindo-se à segunda) é um sujeito normal que nunca precisou fazer um nó em uma gravata em toda sua (terceira pessoa) vida?
Mas agora aquela sua (terceira pessoa) amiga siliconada está se formando e te (segunda pessoa) convidou para a festa, que como de praxe, requer um traje de gala?
Não se apavore, caro amigo, eis um guia prático de como fazer um nó de gravata perfeito:

O correto aqui seria usar a segunda pessoa, pois claramente se fala com alguém e não de algo.
É isso.

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