Escrever bem é uma arte?

Hoje lia dois blogs que aventuraram-se a falar a respeito de linguagem. Digo aventuraram-se porque é um assunto muito arriscado. Cobrar dos outros aquilo em que também pecamos é difícil. É como os pastores ou padres que dizem para o povo não pecar, que ensinam o caminho em que se deve andar, mas se envolvem em casos de pedofilia, mentiras, roubo... Por isso há tempos procuro falar em adequação. Claro que não dá pra falar em adequação da linguagem com quem diz "seje" ou "menas", mas...

E minha redação? Como faço?
No caso das redações o problema é menor, pois deixando de lado o aspecto da coerência e do estilo autoral, muito pode ser seguido por meio de "fórmulas". É isso que proponho aqui. Dar um norte para meus alunos e todos aqueles que querem escrever mais e melhor.

O que pensa seu professor?
Corrigir redação é uma arte, mas também é técnica. Atuando como corretor desde 1998, aprendi com grandes professores e professoras que ao corrigir um texto, deve-se não só observar o nível superficial, aquilo que salta aos olhos. Um bom corretor sabe ler nas entrelinhas. Essa é um das minhas motivações ao começar esta série de postagens. Quero oferecer aos meus leitores a oportunidade de entender o que pensa um corretor ao deparar-se com 100 ou mais redações para serem lidas num dia apenas. O que pensa um avaliador de vestibular. O que pensa o seu professor de Ensino Médio quando deixa um bilhete "seco", às vezes "sarcástico", dizendo que seu texto não tem nem coesão nem coerência. Lendo meu blog, você saberá...

• Quais os critérios mais valorizados numa redação de vestibular;

• Como escrever com prática e objetividade;

• É possível ser direto sem ser incompleto;

... e muito mais.

Veja um dos blogs que motivaram-me a escrever sobre isso clicando aqui.

[UPDATE] O material postado aqui é resultado de alguns anos de atividades, experiências em laboratórios de Redação, mas principalmente nos cursinhos de Bauru, São Paulo e São José dos Campos.[/UPDATE]