Os erros de norma culta também não voltam


Em Bauru, local onde passei uns dias tentando fugir do estresse provocado pela poluição mental que algumas coisas me provocam, tive a chance de fazer uma das coisas que mais gosto: ler jornal assim que acordo. Primeiro porque não precisava sair correndo para a escola. Segundo porque minha sogra assina o Jornal da Cidade. Fazendo isso, percebi que tenho mais uma frente de trabalho para a qual posso mandar um currículo. A quantidade de erros de norma culta que vi é enorme durante essas leituras. Tinha desde "orquesta" até "em baixo". Se não me engano, um "aclamado" (pelo menos na opinião dele) professor de Português de uma universidade local era consultor deles. Pra quê? O que eles precisam mesmo é de um revisor! Deixando isso pra lá, leia aí embaixo (junto, é claro!)

"Nunca esqueça que existem quatro coisas na vida que não se recuperam :
A pedra - depois de atirada;
A palavra - depois de proferida;
A ocasião - depois de perdida:
O tempo - depois de passado"

Recebi essa mensagem por e-mail, mas o que me chamou a atenção é o fato de que, muitas vezes, repassamos mensagens cheias de erros de norma culta e não nos damos conta. Na primeira linha veja que a regência do verbo esquecer está errada. Quem esquece, esquece DE algo, portanto, a frase, corrigida, deveria ficar assim:
Nunca esqueça de que existem quatro coisas na vida que não se recuperam:

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