Conhecer melhor as pessoas ajuda a amá-las. Ou não.


Lembro-me de certa vez ter perguntado a um tio cujo testemunho não era lá essas coisas o porquê de Deus abençoar igrejas em que os pastores eram conhecidamente pessoas desonestas. Sua resposta foi no mínimo sábia. Deus abençoa porque tem misericórdia das pessoas.

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Pensando nisso, trouxe aqui pro blog uma meditação que, independente da religião, valores ou filosofias que você segue, pode ser interessante. O título dela é “Conhecer e amar”. Vejam:

“Em um documentário sobre uma celebridade internacional, o produtor do filme explicou como tinha passado a se importar profundamente com a pessoa que era o centro desse trabalho. "Conhecer alguém é amá-lo", disse ele. Embora não tenha certeza de que isso seja verdadeiro, pensei nas pessoas que me são mais queridas e percebi que o conhecimento que tenho delas é a base do meu amor. Então me lembrei de pessoas que no começo achei irritantes e que se tornaram mais agradáveis depois que conheci suas histórias. Lembrei-me de ler sobre criminosos violentos, figuras públicas caídas em desgraça, até mesmo mulheres e homens comuns que ficaram enredados em suas próprias fraquezas. Todos tinham histórias complexas, mas, assim que eu soube de suas histórias individuais, minha ira e julgamento abrandaram. Logo percebi que o amor de Deus por mim está enraizado no profundo e insuperável conhecimento que Ele tem de mim. Deus conhece todas as minhas falhas e virtudes. Deus lê os bilhetes de incentivo que escrevo a outros, ouve os telefonemas que dou a um doente solitário e vê-me ajudar meu filho deficiente a fazer sua cama. Deus também me vê perdendo a paciência, ouve as palavras prejudiciais que eu digo e sabe de todas as decisões insensatas que já tomei. Em nossas fraquezas e forças, podemos ter a certeza de que o íntimo conhecimento que Deus tem de nós é inseparável de seu permanente amor por nós.”

Esta meditação foi escrita por Julia Denton (Virgínia, EUA).


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