O grito intertextual


Sabemos que nossos textos nada têm de original. São recortes de outros textos que lemos, reproduções de discursos já ouvidos, manifestações de exemplos já adotados. Não há nada de mau nisso. Acho sim que devemos passar o que é bom pra frente. Acho até que podemos acrescentar algo se o resultado não desconfigurar, não descontextualizar a obra original. Lembro-me, saudoso, de meu avô e de uma história que ele contava, mas que ficaria longa aqui. O fato é que um recurso bem interessante para criar um certo clima “amistoso” com o leitor é fazê-lo lembrar de algo que já tenha visto. É o que ocorre com essas imagens abaixo, todas encontradas facilmente no Google.

munch-o-grito

O original, de Munch

Agora, as cópias. Todas de muito mau gosto, não concordam?

[IMAGEM] (876) mmiller-after-munch-o-grito-21-6-20

 munch_o_grito_c_aviao O Grito_Edward Munch

munch_scream2   

As possibilidades são muitas. Logo abordarei no “http://www.analisedetextos.com.br/” o mesmo assunto, porém desenvolvendo o tema com exemplos de textos literários.


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