O Twitter como ferramenta do mal


Há quem imagine que as ferramentas advindas da modernidade só trariam bem quando foram inventadas. Os pedófilos estão aí para contrariar a afirmação. Os lesados por piratas que subtraíram quantias pequenas ou grandes das contas bancárias também.
Tudo isso é muito ruim mesmo, mas nesta manhã me surpreendi quando vi que o Twitter tem sido usado para passar cola também. Se é vestibular ou apenas uma provinha no colegial eu não sei, mas que Gabriela Mamede aprendeu direitinho como usar a ferramenta não podemos discordar. Deem uma olhada no print que dei na página dela nesta manhã:


gabifortaleza_cola
É, Gabizinha, você é digna de um #facepalm.

Certo. Você me dirá que o professor é muito tapado, dirá que a menina foi esperta e que é assim mesmo, pois só os mais adaptados sobrevivem. Será interessante quando você levar sua filha ou filho ao pediatra e encontrar a doutora Gabizinha sentada com uma caneta e um carimbo nas mãos.

Perfil no Twitter da Gabizinha

Página do Orkut

5 comentários

Gostei demais da parte final: "Será interessante quando você levar sua filha ou filho ao pediatra e encontrar a doutora Gabizinha sentada com uma caneta e um carimbo nas mãos."

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Hugo, o legal foi que passei pelo perfil dela depois que postei aqui e ela reclamava dizendo que a classe toda fazia aquilo, que estavam na sala de informática e que o professor sabia que estavam na internet. Impressão minha ou é um ótimo exemplo do "o homem chegaria à lua, mas não conheceria seu vizinho"?

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Faço minhas as palavras do amigo Hugo, gostei da parte final.
@marombeira2

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Joci, penso nisso cada vez que vejo essas pérolas de adolescentes. O negócio é a gente se proteger, né?

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Ela realmente respondeu, no perfil do twitter, que se tratava de "um trabalho". Entretanto, clicando no perfil das pessoas com as quais ela trocava mensagens era possível ver (agora elas protegeram seus tuítes) que todas faziam referências a "ele está vindo :(", ou "esse fiscal parece de marcação comigo :x". Em uma delas, aliás, se diz expressamente: "aí vai o gabarito da prova de biologia..."
Acho, portanto, que era cola mesmo.
Mas, sendo cola ou não, o que considerei positivo no seu post foi a crítica à cola em si, em tese, independentemente do caso concreto apontado. Alguém que defenda a cola não desejará ter o filho atendido por um médico que se formou colando...

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