As tiradas do @Cardoso e o mau humor


Era pra ser um post sobre o que o Cardoso fala no Twitter. Começaria assim:

“É simples. O cara é controverso. Amado por uns, odiado por outros. Quem, no entanto, acha que ele liga pra isso. Falo do Carlos Cardoso. Como o post não é uma biografia não-autorizada dele, queria apenas tocar num ponto que me incomoda um pouco. Qualquer texto meu aqui seria ofuscado pelos que esse camarada, dono dos blogs Contraditorium e Blog do Cardoso…”

Assim, eu ia abrir uma lista de coisas ditas por ele e introduziria com este:

RT @Lilicabmw: @Cardoso Quer uma corda?//quero mas assim Vc não vai fugir pro pasto?

Se você não entendeu, o post já perdeu o sentido e você deve procurar outra coisa pra fazer. O fato é que isso acabou me remetendo a um texto escrito pela jornalista Emanuelle Najjar no bom Limão e limonada: Internet e mau humor:Tolerância zero.

Burro respeito Esse burro tem meu respeito!

Nunca parei pra pensar em como a internet afetou minha vida. Comentei hoje que o Twitter me proporcionou coisas que  últimos 10 anos não proporcionaram. Teve gente pensando que era sexo, outros que era dinheiro, mas, na verdade, eu falava a respeito de amizades. Onde eu imaginaria que um dia fosse ter amizade com alguém de São Francisco Xavier, de Amparo, de Americana e de muitos outros lugares. Tudo bem que não sei o nome da professora de Filosofia da escola em que trabalho, mas isso não vem ao caso.

O que vem é que essa facilidade de comunicação me expôs a muita gente que não faz questão de mostrar que não sabe nada e não tem vontade de aprender. Por isso, acabei sentindo o mesmo que a Emanuelle cita no texto que linkei acima: intolerância à gente burra. Se há cura nem o Google sabe, mas espero não ter de criar uma lista no Seesmic com o título “curral” ou “pastagem” pra esse povo.


3 comentários

AhÁ! Agora entendi a minha "culpa" pelo seu post! Tá, até que não foi uma cuuuulpa, mas tá valendo.

Na verdade, cada um manifesta sua intolerância de uma forma. A do Cardoso é um pouco mais... ácida, digamos assim. Nem todo mundo entende.

O mundo está repleto de salsas, e a coisa é como o @bqeg disse: "Em muitos casos, a inclusão digital falhou. Tudo que fizeram foi transformar em bits e bytes a idiotice e má educação do cidadão."

E haja má educação...

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Emanuelle, verdade. Esta dita inclusão digital deu voz àqueles que eram ignorados. Por um lado isso foi maravilhoso, mas temos colhido todos os problemas decorrentes desse acesso facilitado.

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