Antes da leitura, alguns avisos:
1º- Não é um post sobre Machado de Assis, nem sobre Dom Casmurro, muito menos é uma análise literária da obra;
2º- Os personagens são meramente ilustrativos;
3º- Não acredite em tudo que lê, pois palavras são apenas palavras.
Dito isso, clique em continue lendo e sinta um pouco de nojo das histórias felizes.
1º- Não é um post sobre Machado de Assis, nem sobre Dom Casmurro, muito menos é uma análise literária da obra;
2º- Os personagens são meramente ilustrativos;
3º- Não acredite em tudo que lê, pois palavras são apenas palavras.
Dito isso, clique em continue lendo e sinta um pouco de nojo das histórias felizes.
Sim, temos nojo de algumas histórias felizes.
Dado sempre foi um garoto tímido. Ainda no parquinho, apaixonou-se perdidamente pela bela Carolina. Pinta no rosto, pele branquinha e voz suave. O jeito meigo como trepava nos brinquedos logo fizera da vida de Dado um inferno. Via a menina em tudo que fazia. Deixara de comer, inclusive, ameixas, pois lembrava-se das formas de seu amor platônico. Se pudesse envenenaria esse amor. Dado não era bom no futebol. Era medíocre nos estudos e não saberia o que fazer se fosse brincar de "pera, uva, maçã, salada mista". Quantos beijos deixara de dar? Certo é que aquele final de ano seria um divisor de águas. Mudaram de escola. Ele, periferia. Ela, a do bairro chique. Mas ainda se viam, pois esperava todos os dias o avô dela chegar com o carro. Ela descia... saia dois dedos acima do joelho. Ahhh aquela saia... mas sabia Dado que essa seria apenas a primeira decepção que teria com as mulheres.
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