Gente histérica me cansa. Há algum tempo, li um artigo escrito pela Martha Medeiros no qual ela falava sobre o problema das mulheres feias. Nascem com o mesmo número de neurônios, porém são mais cobradas que as bonitas.
Ver o jogo do Palmeiras hoje me fez lembrar disso. Tudo porque, após o goldo gordo, baladeiro no último minuto de jogo gerou comentários histéricos de Arnaldo César Coelho.
Advertido pelo juiz por ter ido comemorar no alambrado, o comentarista de arbitragem da Globo começou a chamar o árbitro da partida de insensível, pois era o Ronaldo quem havia feito o gol. Pergunto. Se tivesse sido o jogador do Íbis? Quem sabe do Noroeste? Teriam eles um árduo defensor assim? Pensamentos como o do tal comentarista estão no imagiário nacional. Quem tem fama, poder, destaque, está acima da lei? Não seria esse o pensamento de um Collor? Não seria esse o pensamento de um Rennan?
Um dos pensamentos enraizados no inconsciente coletivo é que toda celebridade é imune aos julgamentos da sociedade. Mais que isso, se erram, recebem explícitas demonstrações de afeto em programas como o da Ana Maria Braga e Luciana Gimenez.
Sabemos que não deveria ser assim.
Então por que a marca infamante perdura?
Nossa sociedade valoriza demasiadamente as celebridades, o drible, a voz, o corpo. Sendo assim, alguém que se encaixa nesse padrão acostuma-se desde cedo com os elogios, com a imunidade.
Update: Tiago Leifert sobre o histérico Arnaldo César Coelho:
Ver o jogo do Palmeiras hoje me fez lembrar disso. Tudo porque, após o gol
Advertido pelo juiz por ter ido comemorar no alambrado, o comentarista de arbitragem da Globo começou a chamar o árbitro da partida de insensível, pois era o Ronaldo quem havia feito o gol. Pergunto. Se tivesse sido o jogador do Íbis? Quem sabe do Noroeste? Teriam eles um árduo defensor assim? Pensamentos como o do tal comentarista estão no imagiário nacional. Quem tem fama, poder, destaque, está acima da lei? Não seria esse o pensamento de um Collor? Não seria esse o pensamento de um Rennan?
Um dos pensamentos enraizados no inconsciente coletivo é que toda celebridade é imune aos julgamentos da sociedade. Mais que isso, se erram, recebem explícitas demonstrações de afeto em programas como o da Ana Maria Braga e Luciana Gimenez.
Sabemos que não deveria ser assim.
Então por que a marca infamante perdura?
Nossa sociedade valoriza demasiadamente as celebridades, o drible, a voz, o corpo. Sendo assim, alguém que se encaixa nesse padrão acostuma-se desde cedo com os elogios, com a imunidade.
Ronaldo, você errou ao correr em direção ao alambrado. Sua atitude fez a torcida também se pendurar e levá-lo, a despeito das piadinhas com seu peso, ao chão. Isso poderia ter causado uma terrível confusão em campo, invasão de torcida e todo o espetáculo teria ido por água abaixo. Pedir desculpas não bastaria se em vez de comemorar o gol, estivéssemos lamentando os feridos.
Update: Tiago Leifert sobre o histérico Arnaldo César Coelho:
"Ontem a regra não estava tão clara!"
2 comentários
Porco imundo e invejoso!
ReplyVocê faria qualquer negócio pra ter O Gordo no seu time!
Fala mal da "histeria coletiva", mas vai lá e escreve um post, o que só vai dar mais audiência ainda ao Todo Poderoso, Glorioso Timão
Poxa, Cafeína, leia de novo o texto. Não é o Ronaldo o problema. Fico feliz com o retorno dele. É verdade! Fico mais feliz ainda em saber que meu post vai dar mais audiência para o teu time (você é corintiano, suponho), pois isso mostra que sou muito lido por corintianos. Novamente digo que isso é estranho. Veja, o meu comentário é sobre o Arnaldo César Coelho. No mais, quero é que o Ronaldo marque muitos gols. Verdade que não quero que o corinthians seja campeão de nada, mas ele pode marcar quantos gols quiser.
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